25 de fevereiro de 2016

Essa insonia que me pega 
São 2hs da manhã
Me desgasta
Me cansar
Mas não me deixa

Essa insonia 
Não cabe no meu querer
Ou é sem querer em pensar?

24 de fevereiro de 2016

Tempo


O tempo não cura nada
Ele se faz rocha
Um riacho

Inunda

Ou seca como sertão
As vezes alivia
E passa no vão

22 de fevereiro de 2016

Dessa solidão
Rodeado de amigos
Sigo
Ao meio do caos
Não transbordo
Não vejo
Não respiro

Repito todos os dias
Os mesmo
As mesma
O fim

Fim esse que não sei como termina
Mas, continuarei a seguir
Sem sonhos
Com as dores
Com os amores
Com com coração partido
De incertezas
Desta louca vida

15 de fevereiro de 2016

Segunda chance
Das segundas
Das semanas
Deixa eu te mostra
Quem sou
O que eu quero
Meu amor
Não deixe escapar
Respirando
Revivendo
Encontrando
Daqui desse momento
Talvez seja miragem
Da tua sombra
Da tua perda
Quem sabe do seu lado
Ou do vazio
Eu precinto
Será a pressa?
Será o caos?
Ou a solidão?
Desse tempo
A vida tem pressa
E tudo acontece

Eu sei 
Até o tempo não para
Coisa rara

Um sorriso perdi
Vou pedir mais tempo
Que me der mais tempo para olhar e estar aqui...

Talvez não saiba
Talvez seja por acaso
Da pura paciência
Dessa intuição 
Essa madrugada 
Que fez essa invenção
Desses medos
Perdi medo
Dessa chuva
Dessa terra
Desses anseios
É um retrato
Das estradas
O teu segredo
É um matagal sem fim
Da dor que mora em mim
Nem descansa
Não tão cedo.
E tudo parece seguir
E de você o que faz que não repara
Não repara o teu chão
Deixa passar esse passado
Deixa ir esse caminho ir
Deixa pra lá
Esse feriado 
Nessa tela colorida
Pra enterra
Essa vida

4 de fevereiro de 2016


Somos suspeitos
Somos pretos
Cuidado, olha bala

Mas nossas vozes não calam
Nossos corações não param
Nossos mortos não param
E nossos ombros alargam 

Cuidado!

Pouw
É bala, é sirene, é corpo, é sangue, é silêncio...


É azul

Areia
Preto
E o Mar, mara, ara, ra... 
Am, ama, amar, mar...
Vosso silêncio
Que me assusta
Que me distrai

Vosso silêncio
Que me envolvi
Me aborda

Desde silêncio
Tu quer-tes
O nada
O vazio
O fargo

Da sensibilidade
De ouvir
Olhar
E sentir...