Dessa solidão
Rodeado de amigos
Sigo
Ao meio do caos
Não transbordo
Não vejo
Não respiro
Repito todos os dias
Os mesmo
As mesma
O fim
Fim esse que não sei como termina
Mas, continuarei a seguir
Sem sonhos
Com as dores
Com os amores
Com com coração partido
De incertezas
Desta louca vida
15 de fevereiro de 2016
Segunda chance Das segundas Das semanas
Deixa eu te mostra Quem sou O que eu quero
Meu amor Não deixe escapar
Respirando Revivendo Encontrando
Daqui desse momento Talvez seja miragem
Da tua sombra Da tua perda
Quem sabe do seu lado Ou do vazio Eu precinto Será a pressa? Será o caos? Ou a solidão?
Desse tempo
A vida tem pressa
E tudo acontece
Eu sei
Até o tempo não para
Coisa rara
Um sorriso perdi
Vou pedir mais tempo
Que me der mais tempo para olhar e estar aqui...
Talvez não saiba
Talvez seja por acaso
Da pura paciência
Dessa intuição
Essa madrugada
Que fez essa invenção
Desses medos Perdi medo Dessa chuva Dessa terra Desses anseios
É um retrato Das estradas O teu segredo É um matagal sem fim Da dor que mora em mim Nem descansa Não tão cedo. E tudo parece seguir E de você o que faz que não repara Não repara o teu chão
Deixa passar esse passado Deixa ir esse caminho ir Deixa pra lá
Esse feriado Nessa tela colorida Pra enterra Essa vida
4 de fevereiro de 2016
Somos suspeitos
Somos pretos
Cuidado, olha bala
Mas nossas vozes não calam
Nossos corações não param
Nossos mortos não param
E nossos ombros alargam
Cuidado!
Pouw
É bala, é sirene, é corpo, é sangue, é silêncio...