22 de agosto de 2016

Que delicia de menina

Ela não tem esse corpão de violão
É mega e abusada
As vezes e metida a poetisa
E faz umas rimas legalzin

Que delícia de menina

Ela entende partitura
Ela não canta, mas encanta
Ela fica confusa, entre ser menina moça ou menina mulher

Mas sempre será, uma delícia de menina...

17 de agosto de 2016

Eu enterrei na sombra do meu quintal
As migalhas desse amor sem sentido e sem pudor
Enterrei pra acabar que estava nascendo, crescendo....
Areia era seca, morta!
Tentei secar aquele que nunca inciou. Nem se quer começou...
Chorei
Rolei ao rio abaixo
Deixei minhas lágrimas doce irem a corrente
É primavera
Não sei se algo mudará
Ou esse rio descansará

É primavera ...

O vento vem suave
E as flores se abrem
Feito dança leves

Por onde é que andarás?

É primavera...

A dor
Adiou


A dor, daquela terrível saudade


A dor...Desvendou


Aquela dor, que deixou o vinho amargo


A dor


Também é doce, feito rapadura que não é mole não.
Ah esse ardor da dor!

12 de agosto de 2016

ACASOS DE LAÇOS


Tem laços que é pra vida toda...
Tem outras, que a gente tem que dar um nó bem apertado...
Tem uns que devemos deixar ir.
E outros, deixamos ser levados pelo vento do destino...
Muitas vezes temos que usar a tesoura...
Tem aqueles que cada dia, mês, anos, minutos, etc. 
Deixam alguns laços enfeitados de lembranças.

Cada laço vai te deixar...
Saudades
Amores
Alegrias


 Principalmente "SABEDORIA" dos laços deixados... vividos... ou conquistados!

5 de agosto de 2016

Cabelo

Cabelo meu


Cabelo

Cabelo teu


Esse tal de cabelo cacheado, crespando. Todo Black Power


Apenas cabelo?


Não!

É renascimento

Redescobrimento

Avivamento


É ancestralidade

Originalidade


África 

Brasil


Apenas 

Cabelo

Meu cabelo.

 


4 de agosto de 2016

Prepárame lá cena


Não sou um número
Nem um cena
Ando com alguns sentidos...
E outros envolvidos


As vezes perdidas
De desencontros
E de ventos constantes

Olhos pretos
Cachos na cabeça
Vou enfrentando
Enterrando

Passadas
Às vezes a casa não é casa e nem lar
Quando não se encontra ninguém para morar
Pode ser mim
Ou talvez em ti
My way
Não a nada
O sol não se pós
A costureira não inhiavou
...
Menino não brinco
O cego não atravessou
A vida não se encontro
A morte se relaxou

My way
Não a de ser nada
A música não acabou
O mundo continuou
O violinista não cansou
O vento
Ah, aquele vento
Jorrou sua brisa leve e fria

3 de agosto de 2016

A temporal
Vento leve
A vida que segue
Folhas que balançam...

Dançam ao som da brisa
Da vida


A temporal
Fazendo florescer
É entardecer os próximos dias
Dessa vida urbana
Entre cinzas
Concretos
Corro pro mar
Pra te abraçar
Agradeço a Iemanjá
Pra eu não me apaixonar...

Esse mar que me acalma
É o mesmo que me faz pensar
Ah esse mar
Por favor Iemanjá
Não me deixe me apaixonar
Hora de ir
De se perder nesse navio
Jogar seu pranto
Manto de mel
Desse céu...

Hora de partir
De invadir
Teu vazio
Eu piro
Nessa batata da vida
Dos caminhos
Dos anseios e receios...

Das viradas
E as voltas
Desse mundo em vão
Despiro
Respiro
Piro
Reviro
Retiro
As vez, por fim
Fundo constantemente...
Quando se perdi a esperança
Você murcha
Alma apodrece
A vida não segue
A dor se esvai...

...

O parto ocorre.
Parto-me. Parto-me. Parto-me. Parto-me

Para curar essas dores, basta uma dose pequena de cachaça, dois dedo de vinho

(São Braz, santo da garganta, para ajudar) meio copo de cerveja.
E para ferir, basta apenas você existir.

(Uma declamação, para outro coração)


Se apare na luz de uma vela
Na sombra da noite...
No esplendor do som do silêncio
Dessa vida noturna.
É que se segui...
Se guia
Se vive
A própria alma solitária

"É sublime
Leve
Mãos dadas
O rock daquele velho blues"
Quando as palavras saem do papel, elas viram filmes
E quando eu chegar
ou mês acabar
me espera em qualquer lugar
Ou quem sabe na sua porta
entre os quadros de uma natureza-morta
...

no inverno
ou outono
no verão do nossos corpos
entre o guarda-roupa do teu ser
ei de viver

Que aja muita estrada a fora
Pra ir, e voltar
Sertões e Piões
Praias e mares
...
Serras e Matões
Entre as velas da luz do luar
E o sol ah de brilhar
Que tenha gente de gente
Abraços a saltar
E festa a bailar
Pra saudade deixar
E pra vida continuar

2 de agosto de 2016

Essa rima
é plutão
já se foi planeta
hoje quem sabe só na caneta

E de repente eu fico aqui no vinho
e você quem sabe na cerveja
eu contando as mesas e você sempre com as certezas

Entre os gosto e desgosto
a sempre um agosto
entre 8 e 80
zero a esquerda

Eu nessa rima
que não para de rimar
e nem se quer acaba
Você ai nem se quer, vem junto comparar

aaah
hoje quem sabe só na caneta
"Quero tanto dar uns murros
Murros que libertam
Sem dor
Mas de puras verdades escondidas e de mentiras omitidas
Que os murros acertem o celebro e não o próprio coração
Por que ai, tudo seria em vão"