19 de dezembro de 2024

 

Se o destino é esse aí

O desejo de fazer?

Refazer?

Será ah de ser o que quere ser?

Onde será que leva?

Aonde será que vai?

Será que eu posso mudar destino de si?

 

Mas olha

Olha rio que passa

Lento

As vezes rápido

 

A chuva que vem

Vento que leva

A poeira que solta

O destino se entrega

 

Da mãe que surge

As veze nem ver

Mas cada choro

Mamada

Cheiro

Vomito

 

Cada passo

Caída

Viva!

 

Mas isso é o destino?

Mas que destino é esse?

Para onde leva?

Para onde vai?

 

 

 

10 de dezembro de 2024

 

“Acho melhor não, por que tá muito complicada a minha Life”

 

Não quero mas;

Me apegar

Nem escolher

Nem me entregar

As essas opções e não estão nem ai pra mim

 

Mas ansiedade que mistura as emoções

Me deixa iludida em mim

Nas fantasias

Nos caminhos que ainda não atravessei

 

Não quero ser

O Peso

A inconveniente

A insistente

 

Quero ser escolhida

A colhida

Esperada

Amada

 

 Obs.: Segue em construção...

Ensaio do cotidiano "Cleomar"


O tempo se encontra
E ao encontrar o tempo
Ele estará nas mãos
La pele
Nos dedos

As unhas que crescem
Cabelo
Orelha
Nariz
Na cor da pele

Tempo se encontra
Nós traços
Linhas e expressões

Tem uma hora, que o tempo para
Mas esse tempo, não chegou
Mas há de chegar

Tempo te encontra e há de parar

5 de dezembro de 2024

Eu escrevo, quer dizer, escrevia

E ai, parei, parei de escrever

Escrevia sobre sentimento
solidão
relação.
Escrevia também para falar do coração.

Eu li o que eu escrevia e achava bobo. Relia e via erros ou inventava palavras novas, que são só novas pra mim.

Pois é
Eu escrevia
Escrevia tudo isso e talvez muito mais.

Mas agora eu voltei
Para escrever de novo
Sobre mim
Sobre nós
Sobre um todo

28 de abril de 2023

Passa tempo

Tempo passa

Passa toda hora


A cadeira velha diz pro tempo que não vá embora.


Bora tempo

Tempo bora

sem demora


Oh senhor tempo, não vá agora

 As vezes sou poesia

Poesia pura


Meia descalça 

E fria

Meia sem alça 

Massa


Sou poesia


Da luz que se apaga

Do bem que se encaixa 

Do sonho que se vai 


Eu sou 

Mundo miúdo

A greve vencida 

O dia que não acabou

O fim que instalou 


Eu sou poesia 

A sua

A tua

A vossa 

Poesia da rua

5 de outubro de 2022

Água


Dentro de mim   

Se espelha 

Se espalha 

 

Essa água 

Que separa  

Envolve 

Imunda 

E congela 

 

 

Ancestralidade 

Feminilidade. 

 

Viva oxum e Iemanjá! 

Em suas águas quero me banha... 

 

Água doce, salgada e barrenta... 

Contaminada água! 

 

Água da terra, da chuva, desse mundão 

Água  

Apenas água 

Poderosa água!

20 de dezembro de 2020

 Dispura

Dispara

Disparada 


Posso me adaptar

Desviar

Ou seguir


Posso me reinventar

Me encontrar

Ou desencontrar também


Desafiar

Perder

Morrer

Vencer


Reviver


Não posso esquecer quem sou eu

6 de dezembro de 2020

De tempo pra cá meus aniversario nunca são fáceis.
são felizes sao trsites
sao pensativos
sao consicinetes
sao
apensa sao
mas sao
meu anivesario
sao negros
sao mulhers
sao novembros sao meus anivesariosa

 Foi fluido

Raso

Gelado


Foi rápido

Passageiro

Confeccionado


Foi oito

Zero a esquerda

Depois Oitenta


Foi tudo

E metade nada

Apenas foi

Se foi