6h
Pranto.
Na cama,
a solidão voa.
O vento entra —
e com ele,
aquele velho medo
de amar
ao encontrar.
7h
A coragem
não chega.
A procrastinação,
sim.
E eu fico aqui,
na certeza
de que lágrimas
vão rolar.
8h
Me mexo,
estico,
bocejo.
Sento.
Me vejo.
Me abraço.
Me beijo.
Me perdoo —
e sigo:
me vendo,
me vivendo,
me sendo.
VIVA.
Depois das 8h
Cochilo.
Acordo.
Me mexo de novo.
O dia ainda pulsa
e eu, apesar,
ainda danço —
entre manhãs
e vontades de recomeçar.
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